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Rondonópolis: comoção, ternura e gratidão marcam despedida da jovem Islla Vitória

Somos o resultado do que fazemos e marcamos nossa trajetória na terra por meio de nossos atos, gestos e relação com os demais. A jovem Islla Vitória Santos Duarte, de apenas 22 anos, é uma prova da empatia com as pessoas em Rondonópolis, cidade onde ela morava, trabalhava e estudava. Sua vida foi interrompida na manhã de quinta-feira (23) quando trafegava na Avenida dos Estudantes, uma fatalidade causada por um estouro de um pneu de uma motocicleta pequena seguido de uma queda, batendo a cabeça no meio-fio da lateral da via.

Seu desligamento repentino do plano terrestre gerou comoção, pois seus familiares são pessoas bastante queridas e também por ela ter feito uma legião de amizades no seu curto, mas intenso período de 22 anos de vida. Um velório diferenciado marcou a despedida da jovem Islla Vitória, com som ambiente das músicas que ela gostava e balões brancos e em formato de coração acompanhando o velório e soltos depois do sepultamento.

Nas falas e orações de despedidas, o ato se tornou ecumênico, contando inclusive com a representação da religião de matriz africana. Todos destacando a trajetória de Islla Vitória e a gratidão de ter convivido com um ser diferente e amável.

As palavras de gratidão e conforto atenuaram por instantes a dor da mãe Noelma, do pai Anderson e do seu companheiro Carlos, que passam a conviver com um luto eterno, sem a presença física da jovem sonhadora, maquiadora profissional e estudante de psicologia.

 Elias Ferreira/Lupa News

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