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Roda de Conversa aborda o autismo

A Ordem dos Advogados do Brasil-Subseção Rondonópolis realizou na noite desta segunda-feira (25), em seu auditório uma roda de conversa com o tema “Autismo: Conhecendo para Acolher”, para marcar o mês de conscientização sobre a inclusão de pessoas com autismo, e contou com a participação de palestrantes especialistas, Conselho Tutelar, diretores de escolas, advogados, pais de autistas e sociedade em geral.
O presidente da 1ª Subseção da OAB-Rondonópolis, Bruno de Castro, destacou a importância do evento onde enfatiza um dos pilares da Ordem que é a questão social, trazendo à luz da discussão assuntos relevantes para sociedade, como por exemplo, o autismo. “A OAB além de representar a advocacia também tem uma função social, e trazer este tema para dentro da Ordem tem a intenção de promover o debate, disseminar as ideias, trazer depoimentos de pais de autistas, para que as pessoas possam conhecer e depois acolher estas pessoas com autismo da melhor forma possível”, disse.
A presidente da Comissão da Cidadania e Direitos Sociais da 1ª Subseção da OAB-Rondonópolis, Léya Souza Cruz Paim Ton, também enfatizou o objetivo da roda de conversa como o próprio tema do evento sugere: “Conhecendo para Acolher”. “O objetivo é informar a população, onde com mais conhecimento sobre o autismo, eles possam identificar precocemente e auxiliar as crianças nos desenvolvimentos escolar e social, com interação com as demais crianças, pois sabemos que hoje existe o bullying com aquelas crianças mais isoladas, e muitas vez este isolamento tem a ver com o espectro autista e os pais não tem conhecimento”, destacou.
Uma das integrantes da roda de conversa, a psicóloga, psicopedagoga e psicomotricidade relacional Maria Cavalcante de Lima, explica que o debate sobre o autismo trazido pela OAB Rondonópolis é muito relevante para a sociedade e explica como os pais devem proceder juntos aos filhos para identificar a síndrome. “Os pais têm que ser observadores, para que eles sintam esta criança e não levar este filho para o consultório de um neuropediatra, psiquiatra infantil ou psicólogo em busca de ajuda apenas com cinco ou seis anos. Pois com nove meses de idade, o pai ou a mãe já tem condições de perceber os sinais de um autismo”, observou.
A roda de conversa “Autismo: Conhecendo para Acolher”, também contou com a participação das psicólogas Molise Magnabosco, Patrícia Marques, da neuropsicóloga Erica Rezende Barbiere, da conselheira tutelar Adriana Ferreira e os depoimentos das advogadas e mães de autistas Cláudia Saravy e Andreia Mesquita. A realização e organização do evento ficou a cargo das comissões de Cidadania e Direitos Sociais, Saúde, Eventos e Jovens Advogados.

Cairo Lustoza/

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