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Representantes da Umes pedem por mudanças no projeto do passe livre

Representantes da União Municipal dos Estudantes Secundaristas Estudantis (Umes) se reuniram hoje (20) no gabinete da Presidência da Câmara Municipal de Rondonópolis com o presidente da Casa, o vereador Cláudio da Farmácia, e os vereadores da Comissão de Educação, o Professor Silvio Negri, presidente da Comissão e o vice-presidente Professor Sidnei Fernandes, para discutirem o Projeto de Lei nº 004/2020 do Poder Executivo que trata sobre o Passe Livre no município.
Os estudantes não concordam com duas mudanças, uma no inciso 1º do artigo 4º da Lei Municipal, o qual com a mudança os alunos deverão obrigatoriamente estar cadastrados junto a Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social através do Cadastro Único e comprovar renda própria de até um salário mínimo e/ou renda familiar de até dois salários mínimos.
“Nós não concordamos, porque para a família ter direito ao cadastro único tem que ter renda de até três salários mínimos, e nessa alteração que o prefeito quer fazer, ele diz que o estudante para ter beneficio terá que comprovar renda de até dois salários mínimos, então ele não vai incluir todas as famílias que tem o Cadastro único”, disse a vice-presidente Ana Júlia Pirozzi.
A outra mudança foi o inciso 4º do artigo 7º que fala sobre o prazo para cadastramento e revalidação, atualmente esse processo encerra-se no dia 30 de novembro de cada ano, mas com a mudança se encerrará sempre no último dia do mês de outubro de cada ano.
“Não é possível que se faça o recadastramento no mês de outubro e as famílias tenham que arcar com dois meses de passagens de ônibus, que vai onerar muitas famílias, por isso nós vamos conversar com o prefeito para que essa data seja estendida até dezembro”, falou o presidente da Comissão de Educação, Professor Silvio Negri.
O Presidente da Casa garantiu aos estudantes que o projeto não entrará na Sessão Ordinária dessa semana, mas que levará amanhã (21) na Ordem do Dia para discussão com todos os parlamentares, e pediremos ao líder do prefeito que agende uma reunião com o gestor para levarmos essas demandas.
“O Poder Executivo precisa sobretudo ouvir a Umes que é a parte interessada no projeto, e também os vereadores que são da Comissão de Educação da Câmara. Do jeito que o projeto veio, ele é prejudicial aos alunos e nós não queremos proporcionar prejuízos aos estudantes”, relatou o presidente da Casa Cláudio da Farmácia.
Da assessoria

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