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Obra do anel viário de Rondonópolis ‘sobe’ antes de começar

Situação precária que se encontra o anel viário

Em silêncio a classe política de Rondonópolis acompanha o abandono do anel viário daquela cidade, que se encontra em péssimas condições de trafegabilidade, sobretudo para veículos pesados – sua razão de ser. Pior: antes mesmo de começar sua obra de revitaliação o governo estadual conseguiu a proeza de aumentar seu custo em R$ 650 mil, saltando de R$ 7,033 milhões inicialmente previstos paraR$ 7,683 milhões.

Até então o anel viário era desafio à capacidade administrativa do governador Mauro Mendes (DEM), que não conseguia restaurar seus 16 quilômetros – entre a BR-163/364 e a MT-270 cruzando a MT-130. Agora, também virou mistério. A Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) marcou para 17 deste junho o edital para licitar a obra, mas alegando falha na elaboração do documento, cancelou a licitação. Ontem, 17, a mesma secretaria publicou outro edital no Diário Oficial definindo a data para 25 de julho, mas com o amargo aumento de R$ 650 mil.

A licitação será um passo para a obra, mas o edital da Sinfra cita que a ordem de serviço será expedida 15 dias após a escolha do vencedor para sua execução, ou seja, na sexta-feira, 9 de agosto.

O edital prevê que a obra seja executada em 11 meses, ou seja, até julho de 2020. Com o período das chuvas, que começa em outubro, a revitalização do anel viário deverá ganhar mais intensidade a partir de abril do próximo ano, quando começa a estiagem. Em abril, o escoamento da safra agrícola 2019/20 estará bem adiantado.

O anel viário de Rondonópolis é rota obrigatória para as carretas que transportam cargas agrícolas procedentes de Primavera do Leste, parte do Vale do Araguaia e Paranatinga, para o terminal ferroviário da Rumo, naquela cidade. Seu fluxo diário, nos dois sentidos, é intenso, com trânsito predominantemente de veículos pesados.

Redação Boamidia Foto José Carlos Garcia

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