O ódio por trás do Deus, Pátria e Família.

Recentemente tem se observado casos de promessas e até ameaças por parte de empresários bolsonaristas, a trabalhadores de suas empresas ou propriedades rurais.

Um fazendeiro (leia se senhor de engenho) de Araguaçu, no Tocantins, conhecido por Nelore Cyro, promoveu recentemente uma reunião em sua fazenda quando prometeu, 14º salário aos funcionários da fazenda caso as metas sejam cumpridas, mas não parou por aí, ele promete 15º, caso Bolsonaro seja reeleito, se for no primeiro turno eles receberão como abono o 16º salário. O que caracteriza compra de votos.

A empresária do agronegócio Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins, que tem propriedades na Bahia, orientou seus pares do agro a demitirem funcionários que votam em Lula, façam um levantamento de quem vota nele e demitam sem dó. Foi mais além, disse em suas redes sociais que empresários do agronegócio que votam na esquerda saiam imediatamente dos seus perfis.

Outro caso que chocou e viralizou nas redes sociais, foi do também empresário bolsonarista de Itapeva interior de SP. Cássio Cenalli, que ao questionar uma mulher beneficiada com marmitas que ele distribui. Em quem a senhora vota para presidente, ela respondeu no Lula, ele simplesmente disse, a partir de hoje não temmais marmita, vá pedir pro Lula, ironizou ele.

Outro caso de ultraje a pessoa menos favorecida e trabalhadora foi do rapaz que fazia sua corrida matinal com seu cachorro, pelas ruas de um bairro nobre de Belo Horizonte, quando viu a faxineira de um edifício, lavando a calçada, parou proferiu palavrões, tomou lhe a mangueira das mãos, a derrubou e jogou água molhando a pobre mulher, cujo único problema era que ela estava  fazendo seu trabalho, em seguida com seu ego inflado por ter maltratado alguém que não pertence ao seu nível social, retomou seu caminho.

Todos os agressores são ricos ou fazem parte da classe média alta, são brancos e covardes, por isso se sentem superiores. O último não apenas ameaçou, mas agrediu fisicamente quem lhe pareceu inferior.

Um homem em situação de rua foi agredido pelo motorista de um carro que lhe ofereceu dinheiro em Sinop MT, no 10 de abril 2020. No carro estavam dois homens, um identificado como Adonias Correia Santana, que atua como madeireiro em Tabaporã MT. O Mendigo disse ao agressor – “Tô com fome, você pode me ajudar?” No momento que o rapaz se aproxima para pegar o dinheiro oferecido, recebe um tapana cara e vários xingamentos, enquanto um segundo homem filma toda ação.

Ainda em Mato Grosso, recentemente um eleitor de Lula identificado como Benedito dos Santos, 42 anos, foi morto a golpes de faca e machado por Rafael de Oliveira 24 anos, apoiador de Bolsonaro, o caso aconteceu na cidade de Confresa. Eles iniciaram o conflito por causa de divergências políticas, e acabou com a morte de Benedito 

Em Foz do Iguaçu PR, o agente penitenciário federal e eleitor de Bolsonaro Jorge José da Rocha Guaranho, invadiu uma festa de aniversário e matou a tiros Marcelo Arruda que comemorava seu aniversário de 50 anos, o espaço estava decorado com fotos de Lula e símbolos do PT. O assassino invadiu o evento, os gritos de “Bolsonaro” e “mito”.

Vale lembrar ainda outras falas entre elas do Ministro Paulo Guedes, que disse, faculdade particular não é lugar para filho de porteiro. Parque da Disney nunca foi lugar de empregada doméstica. Aeroporto agora está parecendo rodoviária, cheio de pobre. Como negar a torpeza dessas falas, citadas por ministros e por pessoas seguidoras do presidente, que se sentem superiores.

Não é de hoje que pessoas ricas maltratam pessoas pobres e pretas sem motivo algum. Mais de 2019 para cá, isto está acontecendo com maior frequência, amparado em discursos do presidente Jair Bolsonaro.

Todos eles são DEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA.

Da editoria: JC Garcia