Variedades

O morcego gigante que pode chegar a dois metros de envergadura

Pteropus vampyrus, conhecido como raposa-gigante-voadora, vive em países da Ásia e se alimenta de frutas; apesar do tamanho, o animal é inofensivo

Conhecido como raposa-gigante-voadora, o  Pteropus vampyrus é, na verdade, uma espécie de morcego gigante da família Pteropodidae. Eles são conhecidos também como morcegos-das-frutas ou megamorcegos. 

Entre todas as espécies de megamorcegos, o  Pteropus vampyrus  é a maior. Esse tipo de  morcego gigante pode passar de um metro de altura e de dois metros de envergadura quando está com as asas abertas. Eles vivem nas regiões tropicais do sudeste da Ásia e podem ser encontrados em países como Filipinas, Indonésia, Malásia, entre outros.

O nome cientifico da raposa-gigante-voadora foi inspirado nos vampiros. Por conta do tamanho avantajado de suas asas, os pesquisadores relacionaram a figura do animal com a do ser mitológico, cuja lenda, por sua vez, foi inspirada no comportamento de morcegos menores da Europa.

Já o nome popular de raposa-voadora foi dado por ingleses no século XVIII, pela semelhança física do rosto do animal com o da raposa vermelha.

Apesar do tamanho e do visual assustadores, esses animais são considerados inofensivos. Eles se alimentam exclusivamente de frutas e néctar de flores e vivem em florestas. Ao contrário das espécies mais conhecidas de morcegos, eles não utilizam ecolocalização para se locomoverem, e possuem a visão e o olfato muito apurados.

O  Pteropus vampyrus foi colocado na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como “quase ameaçada”. De acordo com a organização, as mudanças climáticas e os caçadores estão diminuindo a população da espécie.

Os animais são caçados exclusivamente por seu tamanho e por conta de lendas locais que dizem que a espécie atacaria e chuparia o sangue de humanos, o que não é verdade. Por se alimentar de néctar, o morcego gigante é um tipo de animal considerado muito importante para o ecossistema local, uma vez que eles auxiliam na polinização.

Por iG São Paulo 

 

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