Polícia

Mulher manda matar namorado ao descobrir que ele tinha caso com a própria filha

O companheiro mantinha um relacionamento com a própria filha e uma terceira pessoa. O crime ocorreu em Canindé, no interior do Ceará

Maria Aparecida Barroso, de 36 anos foi presa por mandar matar namorado após descobrir trisal incestuoso (foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

Uma mulher foi presa em Canindé, no interior do Ceará, suspeita de pagar para alguém matar o companheiro após descobrir que ele mantinha um relacionamento com a própria filha e uma terceira pessoa. Segundo informações, a prisão ocorreu nesta segunda-feira (27/9) e após descoberta do trisal incestuoso, a mulher efetuou pagamento de R$ 3 mil a duas pessoas para que o companheiro e a filha fossem mortos.

De acordo com Daniel Aragão, delegado responsável pelo caso, a mulher, Maria Aparecida Barroso, de 36 anos, namorava Jaelson Oliveira, de 39. O homem mantinha um segundo relacionamento, envolvendo a própria filha e o genro dele, os dois menores de idade. Pai e filha foram baleados e seguem hospitalizados.

Ainda segundo o site, a Polícia Civil informou que algumas horas depois do crime, a Polícia Militar apreendeu um homem e um adolescente de 17 anos, ambos suspeitos de participar da tentativa de homicídio. Durante investigação foi apreendido um revólver, que teria supostamente sido utilizado no crime.

O delegado afirmou que o namorado da jovem descobriu o relacionamento dela e do pai e decidiu fazer parte. Algum tempo depois o jovem contou o caso para Maria, namorada do então sogro. Durante depoimento, Maria afirmou que depois de descobrir sobre os três tentou separação, mas recebia ameaças de Jaelson.

Após essa situação, Maria ofereceu o dinheiro para que o jovem contratasse os executores do crime, que ocorreu em junho deste ano. As vítimas foram baleados na porta de casa e foram socorridos na região. A delegacia segue aguardando Jaelson receber alta para ouvir o depoimento. Caso o relacionamento dele com a filha seja comprovado, o homem poderá responder por estupro de vulnerável.

Correio Braziliense

 

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