Polícia

MT: Polícia encontra corpo de jovem sem cabeça; dois foram presos.

Ocorrência foi registrada no início da tarde desta segunda-feira  numa região de mata na MT-423, entre Sinop e Cláudia.

O corpo encontrado sem cabeça e com pés e mãos amarrados em uma área de mata na MT-423, rodovia que liga Sinop a Cláudia (500 e 620 km, respectivamente, de Capital), é de Flávio Marques Ferreira, 20 anos, desaparecido há cerca 10 dias.

O pai do jovem, nome não divulgado, compareceu à Delegacia de Polícia Civil na noite do dia 22, dois dias após o desaparecimento do rapaz, onde relatou ter recebido um vídeo onde o corpo do filho aparece sem cabeça e de pés e mãos amarrados.

As buscas começaram na região da Estrada Ana, logo após a Avenida André Maggi, onde a motocicleta Honda CG Start da vítima foi encontrada dentro do córrego. Sem sucesso, os policiais seguiram com os trabalhos em locais onde testemunhas teriam afirmado ter viso Flávio, porém, sem êxito.

Ele teria sido visto pela última vez no sábado (21) no alojamento da empresa em que trabalhava e mais tarde nas proximidades da casa de sua namorada. Depois disso desapareceu.

Ao mesmo tempo, em que a polícia ouvia pessoas ligadas ao jovem, os investigadores davam andamento à procura pela vítima. Foram dois dias numa região de mata no bairro Maria Vindilina.

Os trabalhos resultaram na prisão de dois homens, supostamente envolvidos no crime, na madrugada de sábado (28) durante operação do Grupo de Apoio da Polícia Militar (GAP) no bairro Menino Jesus. Com os bandidos foram apreendidos um revólver calibre .38, três munições e dinheiro em espécie, valor não informado.

Em depoimento, os policiais quiseram saber se aquela arma foi usada para matar Flávio. Eles negaram o uso do revólver e afirmaram que o rapaz tinha sido executado com um facão.

Sobre o paradeiro do corpo eles apontaram que estaria enterrado na mata próxima à comunidade Cantinho da Floresta, cerca de 36 km do perímetro urbano de Sinop, porém, mais uma vez sem sucesso.

Em novo interrogatório, os acusados disseram que não saberiam dizer quem teria cometido o assassinato, mas entregaram o nome de quem seria o mandante e dessa vez apontaram o local que o cadáver poderia estar enterrado.

Sobre a motivação para o crime, eles disseram que a vítima teria declarado ser de uma determinada facção criminosa dominante no Mato Grosso do Sul e estaria organizando para trazer a Sinop outros integrantes da organização criminosa, por isso, foi executado.

Perguntados de como sabiam de tantas informações, os detidos disseram ter ouvido comentários e ainda apontaram o endereço de outras pessoas que estariam envolvidas no brutal homicídio.

Caso segue em investigação.

Repórter

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