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Mauro defende escolas militares e condena baderna de sindicalistas: “Extremamente arrogante e agressiva”.

Para o governador, escolas militares são como qualquer outra, com a única diferença que uma equipe externa assume a coordenação dessas unidades.

Em conversa com jornalistas após o seu discurso na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa em 2023, nesta quinta-feira (02), o governador do Estado, Mauro Mendes (União), defendeu o formato das escolas militares em Mato Grosso e condenou a baderna promovida por membros do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) na audiência pública, que debateu a implantação do modelo na Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande.

“Não pode acontecer aquilo que aconteceu lá. Total desrespeito, total bandalheira. Algo realmente muito deselegante, falta de educação, onde deveria estar presente a educação das pessoas. Eu vi lá uma determinada profissional, parece que ligada ao sindicato, numa atitude extremamente arrogante, agressiva, desrespeitosa. Quem pretende estar na educação não pode agir com tamanha falta de educação”, destacou.

O governador explicou que a única diferença em uma unidade cívico-militar é a presença de uma equipe externa que assume a coordenação da unidade. Mauro Mendes ressaltou que o modelo é muito popular e que, além de trazer bons resultados para os alunos, é o mais desejado pelos pais.

“É uma escola que tem lá quatro ou cinco militares, que fazem a coordenação, o resto são professores da rede, normais. Eu conversei com vários professores nessas escolas e os professores fizeram profundos elogios a essa metodologia. Onde, na essência, é disciplina e respeito, disciplina e respeito. E isso dá muito bom resultado para os alunos, os pais adoram. No interior de Mato Grosso, a grande demanda que nós temos é transformar essas escolas em militares. E não muda nada, é o mesmo material didático, os mesmos professores da rede. Não tem nenhuma mudança. Simplesmente entram lá algumas pessoas para coordenar e exigem disciplina e respeito, e disciplina e respeito, meus amigos, faz a diferença e é bom em qualquer lugar”, afirmou.

Questionado se o modelo não poderia enfrentar dificuldades já que a posição do governo federal com relação à essa metodologia mudou radicalmente desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse, o governador disse que as diretrizes da educação pública estadual são atribuições do Governo do Estado, portando o modelo escolar continua a ser aplicado em Mato Grosso.

Caso Adalgisa de Barros

No dia 23 de janeiro foi realizada uma audiência pública na Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, para discutir a possibilidade de adoção do modelo cívico-militar na unidade. Só que o que era para ser um espaço de diálogo, descambou para a confusão generalizada.

Vídeos que circularam pelas redes sociais mostraram integrantes do Sintep-MT causando tumulto e gritaria. Uma das sindicalistas tentou interromper a explanação de um militar aos pais dos alunos. Após a grande repercussão do caso, a audiência, que deliberou pela não adoção do modelo, foi anulada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Por várias vezes ela choca o corpo dela contra os corpos de policiais presentes.

Veja:

 
RepórterMT
Foto Montagem : JLSiqueira/ALMT

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