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Falta de energia afetou abastecimento de água em 40% dos bairros de Rondonópolis

Um problema no fornecimento de energia elétrica paralisou as estações de captação e tratamento de água de Rondonópolis por mais de oito horas, afetando o abastecimento em cerca de 40% dos bairros da cidade. Conforme a equipe técnica do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis Terezinha Silva de Souza (Sanear), as duas estações ficaram sem energia das 23h20 de segunda-feira (14) até às 08 horas da manhã desta terça-feira (15), quando as bombas foram reativadas.

O diretor de Manutenção do Sanear, Andelson Gil do Amaral, explicou que a cidade conta com dois sistemas de abastecimentos, um é alimentado com água extraída de superpoços e não foi afetado. O outro, que foi paralisado pela falta de energia, utiliza água captada diretamente do Rio Vermelho.

“Fizemos a comunicação imediata à concessionária de energia elétrica, mas a situação só foi normalizada na manhã de hoje. Neste período deixamos de captar e tratar mais de 12 milhões de litros de água, um prejuízo grande para o Sanear e principalmente para a população que depende da captação do Rio Vermelho”, explicou.  

Andelson disse ainda que as bombas foram reativadas assim que o fornecimento de energia foi retomado, mas a normalização do abastecimento ocorrerá de forma gradativa. Na maioria dos bairros a situação deve ser estabilizada ao longo do dia, mas pode haver uma lentidão maior nas regiões mais altas da cidade.

O presidente do Sanear, Paulo José Correia, pediu atenção máxima de toda a equipe para agilizar a normalização plena do abastecimento. Ele também determinou o uso de caminhões-pipa para abastecer setores considerados essenciais, como a Unidade de Pronto Atendimento.

“Infelizmente não temos como prever esse tipo de problema, mas estamos adotando todas as providências para minimizar os transtornos. Solicitamos também a compreensão da população no sentido de fazer uso racional da água. Isso pode evitar prejuízos maiores e vai permitir que a situação se normalize mais rapidamente”, afirmou.

Eduardo Ramos

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