Exército faz segurança no Presídio da Papuda em Brasília, após ameaça de resgate de chefes do PCC.

Alerta máximo desde que foi descoberto plano para resgatar lideranças do                                       PCC da penitenciária federal de Brasília

O presidente Jair Bolsonaro autorizou o uso das Forças Armadas para fazer a segurança do presídio federal de Brasília, onde estão presas as lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), entre elas Marco Camacho, o Marcola. Segundo texto publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial, os militares devem fazer a “proteção do perímetro externo” da penitenciária no período entre 7 de fevereiro e 6 de maio de 2020.

A luz amarela foi acessa após a descoberta de um plano para resgatar membros da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC). No fim de dezembro do ano passado, forças de segurança de Brasília enviaram uma informação confidencial ao ministro da Justiça, Sergio Moro, passando a informação que estava sendo organizada uma equipe para libertar líderes do PCC em Brasília.

No Presidio da Papuda em Brasília, existe aproximadamente 150 membros da facção criminosa. Todos eles, tem cargos de comando dentro do PCC.

Em 21 de janeiro, o secretário de segurança pública do DF, Anderson Torres, enviou um ofício a Moro, questionando-o sobre o “exato grau de ameaça” a que a população local estaria sujeita. A periculosidade da facção e a estrutura que estes criminosos montaram no Distrito Federal, pois dessa forma estaremos próximos a um incidente que extrapola os muros da unidade prisional federal, o que exporá a um sério risco a vida, a tranquilidade e o patrimônio dos cidadãos que aqui residem”, escreveu o secretário.

O governo do Distrito Federal está em pé de guerra com o ministro Sérgio Moro, desde que ele decidiu transferir Marcola e a cúpula da facção criminosa para Brasília, em março do ano passado. O governo do DF, diz que foi um “grave erro estratégico” trazer os líderes para a cidade que “sedia todos os poderes da República e todas as representações internacionais diplomáticas e oficiais”.

 

Segundo informações o PCC se instalou na capital federal em 2012 e se fortaleceu desde a transferência dos seus líderes. Uma casa residencial foi alugada pelo grupo, a aproximadamente 40 quilômetros da penitenciária da Papuda para abrigar parentes de criminosos e para que comparsas se alojasse. Nessa investigação advogados foram alvo de buscas e estão sendo investigados pela suspeita de serem mensageiros do PCC, trazendo ordens de dentro do presídio, para serem executadas fora do presídio, pelos membros qda organização.

Diante desse fato, o presidente Jair Bolsonaro, autorizou o uso das Forças Armadas a fazer a segurança externa do presídio da Papuda em Brasília.

Segundo texto publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial, os militares devem fazer a “proteção do perímetro externo” da penitenciária entre 7 de fevereiro e 6 de maio de 2020.

José Carlos Garcia/da redação

Foto: Internet