Geral

“Estudo das águas subterrâneas e superficiais de MT deixará um legado para segurança hídrica e alimentar”, prevê presidente do IMAFIR

O potencial de ampliação da área irrigada em Mato Grosso pode chegar a 4 milhões de hectares, bem acima dos 180 mil hectares irrigados catalogados

 
None
 Divulgação
Os trabalhos de estudo sobre a inteligência territorial e hídrica visando o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no estado, já foram iniciadas por parte do corpo técnico, do Instituto Mato-Grossense do Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigação (IMAFIR), para a primeira fase dos Estudos, na elaboração de um plano de ações.

O presidente do IMAFIR, Otávio Palmeira, acompanha de perto o início das ações e vê este estudo como um importante passo para a agricultura irrigada em Mato Grosso, onde segundo ele, dará suporte para os desafios que a cadeia produtiva enfrentará nas próximas décadas. “O objetivo é cumprir o termo de fomento e colaboração técnica/financeira que celebramos com o governo do Estado, o governador Mauro Mendes se mostrou sensível e com um olhar para o futuro e nos pediu um sentido de urgência nesta questão. O estudo tem metas para serem alcançadas e neste sentido os parceiros: APROFIR MT e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), já começaram os trabalhos, para a conclusão em dois anos, da Fase 1 do projeto, que são os estudos nas áreas no entorno de Primavera do Leste e de Sorriso, sobre a inteligência territorial e hídrica visando o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada no estado. Os resultados deste estudo das águas subterrâneas e superficiais de MT deixarão um legado para segurança hídrica e alimentar, pois, a agricultura irrigada ainda tem muito potencial a ser explorado em Mato Grosso”, disse.

Palmeira destaca ainda, que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), na pessoa do secretário, César Miranda, também tem muita expectativa, em relação ao estudo de inteligência territorial e hídrica, que permitirá desenvolver uma legislação ambiental mais atualizada para Mato Grosso, que permita uma produção irrigada de forma sustentável e com responsabilidade.

Como parte do grupo de trabalho, o analista de projetos da APROFIR-MT, Marcos Roberto dos Santos, detalha os passos iniciais do estudo. “Nesta primeira fase estaremos elaborando um plano de ação, que vai se desmembrar em ações técnicas de especialistas da Universidade do Nebraska e da Universidade Federal de Viçosa, que serão os pontos chaves para compilarmos as informações aqui, na nossa central de processamento de dados, com a obtenção de êxito nos dados que serão levantados nesta primeira fase”, explicou.      

Também integrante da força-tarefa de especialistas e pesquisadores, o coordenador técnico da área de sensoriamento e territorial do IMAFIR, Gabriel Mancila, explica que o instituto já vem alimentando a sua base de conhecimento sobre o potencial de irrigação do estado. “O estudo de inteligência territorial e hídrica em si já entra em uma dinâmica de trabalho do IMAFIR, e atendendo as metas principalmente de diagnóstico do setor de irrigação, como por exemplo, a quantidade de pivôs que não estão sendo utilizados na terceira safra, se são ações reincidentes ou apenas uma questão econômica, e até ser relacionado às outras questões. E com isso, sugerir políticas governamentais de incentivos à produção de alimentos nesta terceira safra”, finalizou. 

IRRIGAÇÃO EM MT – O potencial de ampliação da área irrigada em Mato Grosso pode chegar a 4 milhões de hectares, bem acima dos 180 mil hectares irrigados catalogados. Mato Grosso dispõe de três unidades hidrográficas principais que são: a Região Hidrográfica do Paraguai abrangendo 19,6% da superfície estadual, a Região Hidrográfica Amazônica, com 65,7% do território e a região Tocantins Araguaia, com 14,7% da superfície do Estado, com inúmeros rios, aquíferos e nascentes.

GazetaMT

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *