Opinião

Editorial: Que sobrevivam os fortes

Ao defender a abertura do comércio, o presidente Jair Bolsonaro, vai frontalmente contra as recomendações da OMS, a população em geral pensa que ele é só um maluco a mais no contexto, onde muitos defendem essa mesma ideia. Em geral os empresários entre outros malucos.

Quanto ao presidente e seu novo ministro da saúde Nelson Teich. Está cada vez mais claro, que eles sabem exatamente o que estão fazendo, as verdadeiras intenções de Jair Bolsonaro e do novo ministro

A declaração “todos vamos morrer um dia”, agora é torcer para que não morra um número muito grande de pessoas. Analisando essas palavras, vemos que ele espera que todos se contaminem e que sobrevivam os mais fortes, as ditas por Bolsonaro cristalizam suas reais intenções.             

Quem são os menos fortes?  Os idosos e os portadores de doenças mais graves, estes geralmente são dependentes do INSS, estão aposentados ou recebem auxílio doença.

Subentende, que se muitos desses morrerem, vai desonerar o caixa do INSS, aliviando um custo que segundo dizem os especialistas, tem sido o grande gargalo nas contas do governo, todos que defende o capitalismo e não a vida, congregam dessa ideia.

Na década de quarenta, assistimos esse filme, que teve um final terrível. Hitler, escorado em ideais extremistas e no liberalismo, levou milhares de pessoas aos campos de concentração, onde foram executados aproximadamente 7mil pessoas, em câmaras de gás, por inanição ou por fuzilamento.

“Todos vamos morrer um dia mesmo”. Que sobrevivam os fortes então. Assim resolve se de vez, a reforma da Previdência.

Da editoria

 

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