Diamantino: laudos de necropsia apontam que autor de feminicídio pode ter tido relações sexuais com a vítima, diz delegado

“Os laudos de necropsia já foram encaminhados, inclusive, sugere que ele pode ter tido relações sexuais com ela após o crime, no entanto ele nega o fato, e confessa que após o crime ele tentou desbloquear o celular, porém  depois de resetar ele conseguiu as mensagens que ele queria”, relatou.O crime ocorreu no dia 13 de março na residência do casal, no bairro Pedregal, em Diamantino (a 183 km de Cuiabá). A vítima foi encontrada um dia depois, após a diretora da escola dos filhos dela sentirem falta das crianças. Os meninos de 5 e 7 anos foram trancados na casa junto ao corpo da mãe.

Ainda segundo o delegado, o José Edson confessou ter matado a vítima na frente dos filhos, após uma discussão por conta de ciúmes.

“Já conseguimos interrogá-lo e ele confessou o crime, que conheceu a vítima em novembro e estava morando com ela há três semanas na cidade de Diamantino. Relatou ainda que o relacionamento deles era conturbado por questões de ciúmes, onde a vítima acessava o celular dele, mas ele não tinha acesso ao dela porque era bloqueado com uso de impressão digital”, contou.

Bruzzi falou ainda que o suspeito relatou que na manhã do crime ele foi para o quarto com uma faca, somente depois foi para o da vítima e perfurou o tórax dela, em seguida desferiu mais 11 facadas na região das costas dela. Lorrane veio a óbito por choque hemorrágico.

Depois de matar a vítima, e deixar os enteados trancados na casa com o corpo da mãe, José Edson foi até uma fazenda em Sorriso, onde deixou seu carro escondido, e posteriormente pegou um ônibus para o Pará. Ele foi preso na noite desta quarta na rodoviária da cidade de Rurópolis.

No interrogatório, o criminoso disse ainda que não tinha comprado passagem e que não sabia para onde iria ainda.

O delegado finalizou dizendo que o caso está na fase final e deverá concluir o inquérito policial nos próximos dias pelo crime de homicídio qualificado com a qualificadora do feminicídio.

Leiagora

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