Polícia

Cuiabá: Membro do CV que executou estuprador a tiros é preso em motel

Policiais da DHPP fizeram a prisão do bandido e do comparsa durante a madrugada desta sexta-feira (17) no Pedra 90, na Capital.

Ilustrativa

Membro do CV, procurado pela polícia, foi localizado no motel e preso.

Membro do Comando Vermelho (CV), nome não divulgado, apontado como um dos executores de Felippe Fernandes Rodrigues da Silva, 21 anos, morto com cerca de 8 tiros na região do Cinturão Verde, em Cuiabá, foi localizado pela Polícia Civil na madrugada desta sexta-feira (17) em um motel do bairro Pedra 90, em Cuiabá.

O comparsa do criminoso, envolvido na execução de Felippe, também foi localizado e preso na madrugada, porém, numa das ruas do mesmo bairro.

A prisão dos criminosos foi efetuada pelos policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que chegou à identidade dos acusados após o início das investigações, na manhã dessa quinta-feira (16), quando o corpo foi encontrado e a partir daí diversas pessoas foram ouvidas na delegacia, levantamentos foram feitos e as apurações levaram aos assassinos.

As investigações apontaram ainda que Felippe virou alvo da facção após estuprar uma adolescente junto com um ‘amigo’, sendo jurado de ‘salve’, que pode terminar em morte brutal, corretivo que o Comando Vermelho aplica àqueles que não respeitam ‘certos limites’ impostos.

O estuprador ainda procurou a delegacia para denunciar a facção, quando entregou o nome de um dos líderes, relatando que estava sendo ameaçado.

O caso

No dia 12 de setembro, Felippe e mais um foram conduzidos pela Polícia Militar à Central de Flagrantes acusados de terem cometido estupro contra uma adolescente. Foram ouvidos pelo delegado de plantão e autuados em flagrante, sendo encaminhados à audiência de custódia, onde foram colocados em liberdade com medida cautelar de uso de tornozeleira eletrônica.

No dia 14 de setembro, começaram a circular em grupos WhatsApp que integrantes do CV estavam atrás dos acusados de estupro para aplicar o ‘salve’.

Temendo pela vida, Felippe Fernandes foi à Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrências informando que estava sendo ameaçado por membros do grupo criminoso por conta do estupro que teria praticado e passou o nome de uma pessoa que estaria por trás das ameaças.

No mesmo dia em que fez a denúncia, Felippe desapareceu e a família registrou uma ocorrência relatando o fato e informando que tinha sido levado pelos faccionados.

Na quinta (16), a equipe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas estava em diligências para esclarecer o desaparecimento, quando foi localizado o corpo dele na região do Cinturão Verde.

A partir das informações dos boletins de ocorrências registrados, os policiais da DHPP chegaram à identificação de duas pessoas envolvidas no homicídio. O delegado Mário Santiago ouviu também a vítima do estupro, além de familiares de Felippe.

As investigações continuam, pois, a DHPP apura de há outras pessoas envolvidas no homicídio.

RepórterMT

 

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