Polícia

Crime bárbaro é registrado em suposto garimpo ilegal

 
…informações extraoficiais…dois homicídios e se realmente ocorreram dentro da reserva indígena Sararé.
Polícia Federal

Mais um crime brutal foi registrado em uma área de suposto garimpo ilegal, em terras indígenas em Mato Grosso. As vítimas seriam dois homens executados com requintes de crueldade na madrugada de segunda-feira (26). Os corpos foram retirados de uma região de difícil acesso e submetidos à necropsia no Instituto de Medicina Legal (IML) em Pontes e Lacerda (448 km a oeste). Apesar da gravidade da situação, ontem até o início da noite nem a Polícia Civil nem a Polícia Militar disponibilizaram informações oficiais sobre as circunstâncias em que ocorreram os dois homicídios e se realmente ocorreram dentro da reserva indígena Sararé.

Nas redes sociais e por aplicativos, moradores da região compartilhavam as imagens das supostas vítimas, uma delas inclusive decapitada.

Mas as informações extraoficiais são de que nem a polícia entra nas áreas ocupadas pelos garimpeiros ilegais, que fazem as suas próprias leis e condenam os infratores com pena de morte. A polícia só vai ao local depois de informada sobre o crime, para resgatar os corpos, lançados dentro do rio Sararé.

O município enfrenta há anos a situação envolvendo a atividade criminosa, que impacta diretamente nos índices de homicídios e crimes conexos, como tráfico, crimes sexuais, entre outros.

A última grande operação na região ocorreu no dia 21 de março deste ano, quando a Polícia Federal deflagrou mais uma fase da Operação Alfeu, com o objetivo de reprimir a atividade criminosa de extração ilegal de ouro e de usurpação de bens da União em toda a extensão da Terra Indígena Sararé.

Na ocasião, a 7ª fase da operação foi deflagrada de forma simultânea e coordenada com operações de outros órgãos como Exército Brasileiro (Operação Ágata), Polícia Militar Ambiental e Funai. As máquinas utilizadas na atividade de garimpagem ilegal se encontradas em boas condições e passíveis de serem retiradas do meio da mata, são apreendidas e destinadas a órgãos públicos e às prefeituras dos municípios vizinhos à área degradada. Em caso de bens sem valor monetário ou de impossível remoção, são inutilizadas para cessar a atividade criminosa. Entre os objetivos da ação esta o de identificar os financiadores da atividade ilegal, além de descapitalizar a organização criminosa.

Leia mais A Gazeta

R7

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *