Censo sem Censura: Sexo a três é o fetiche mais comum do brasileiro

O primeiro “Censo do sexo” nacional está no ar e ouviu cerca de 2 mil pessoas nascidas após os anos 2000 por todo o Brasil, de todas as regiões, gêneros e orientações sexuais, para entender o comportamento do brasileiro entre quatro paredes, além de analisar os fetiches mais comuns no país. E o grande vencedor é o ménage-à-trois, o famoso sexo a três. 

A responsável pelo levantamento revelador é a empresa de brinquedos eróticos Pantynova. E sua pesquisa concluiu que a maioria dos participantes (51%), incluindo heterossexuais, bissexuais e homossexuais, têm como principal desejo sexual o ménage-à-trois. 

Em segundo lugar, está o fetiche de fazer sexo em público e, em seguida, no terceiro lugar, está a prática do BDSM, sigla para “Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo”, usada para designar um conjunto de práticas baseadas no prazer pela dor.

Os resultados da pesquisa mudam um pouco quando são separados por orientação sexual. Os heterossexuais, por exemplo, têm como o segundo fetiche mais desejado o sexo anal, enquanto os bissexuais se interessam nas práticas de prazer pela dor. Já os homossexuais colocam o voyerismo em terceiro lugar (quando tem interesse em ver a prática sexual de terceiros) entre os fetiches mais desejados.

Karol Gomes é jornalista e pós-graduada em Cinema e Linguagem Audiovisual. Há cinco anos, escreve sobre e para mulheres com um recorte racial, tendo passado por veículos como MdeMulher, Modefica, Finanças Femininas e Think Olga. Hoje, dirige o projeto jornalístico Entreviste um Negro e a agência Mandê, apoiando veículos de comunicação e empresas que querem se comunicar de maneira inclusiva.