Autos e Motores

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA VIÚVA NEGRA

As motocicletas Yamaha RD350 herdaram o apelido, das motos inglesa dos anos 40 e 50, The Vincent HRD.

Estas motocicletas foram amplamente usadas aqui no Brasil, pois tinham financiamento direto pelo revendedor, Ernesto Trivelatto, empresa  com sede na cidade de São Paulo.

Todo o efetivo da polícia rodoviária na época, foi equipado com estas motocicletas (HRD 1000cc) e grande parte o efetivo morreu, por estarem acostumados com as Harley do período que não eram tão violentas como estas inglesas.

Porquê de VIÚVA NEGRA?

Primeiro:

As motocicletas HRD somente vinham na versão preta, em nenhuma outra cor mais, com exceção dos modelos de competição Grey Flash que eram num tom verde acinzentado.

Segundo:

Apesar dos meros 55 cavalos e dos baixos 6.200 rpm’s, toda a cavalaria era liberada na hora, levando a motocicleta a mais de 200 Km/h em poucos segundos.

Terceiro:

Os freios eram a tambor, duplo frontal e simples traseiro, não paravam de jeito nenhum.

Quarto:

Suspensão dianteira girodráulica, ou seja, similar a mais antiga “estilingue” mas com amortecedores laterais.

O conjunto em si, era todo preso no motor, um conceito foi usado à partir dos anos 60 nos carros de F-1 mas que no período, era deficiente pelo desenvolvimento dos amortecedores e freios. Ela dependendo do piso e da velocidade e pelo amortecimento dianteiro ineficiente, ela derrapava causando acidentes fatais.

Em 1948, um modelo Vincent Black Shadow estabeleceu o recorde de velocidade para Bonneville pilotada por Rollie Free, batendo a marca de 241 km/h.

Daí recebeu o apelido de VIÚVA NEGRA, as outras “matadoras”, como a Yamaha RD 350, simplesmente herdaram o apelido.

Fonte: História The Vincent/Redação

Fotos: Arquivos The Vincent

  

 

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