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Manual do beijo grego: o que fazer e o que evitar no sexo oral anal

A coluna reuniu especialistas que entendem do assunto para esclarecer e orientar na hora do prazer anal.

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prazer anal ainda pode ser considerado um grande tabu para alguns, mas muita gente já se rende sem culpa a essa zona erógena – tanto para homens como para mulheres.

O urologista e sexólogo Danilo Galante ressalta que independentemente da excitação sexual da pessoa, é supernormal ter prazer nessa região: “Beijar, lamber, introduzir o dedo, tudo isso é mais uma fonte de tesão na hora do sexo. E ainda é um primeiro passo para quem quer fazer penetração anal”.

Sabemos que quanto mais um assunto é tabu, menos se fala sobre e mais desinformação é gerada. Por isso, a Pouca Vergonha procurou informações com especialistas que orientam como fazer, quais cuidados e o que não fazer na hora de se render ao prazer anal. Confira.

O sexo oral anal

A sexóloga Jéssica Siqueira, da Plataforma Sexo sem Dúvida, explica que o prazer está no sentir e viver a experiência de receber e fazer o beijo grego:

“Isso acontece independentemente de gênero e de orientação afetiva sexual. A região anal é rica em receptores, células que identificam o toque, o calor, a humidade, a pressão, ou seja, cheio de receptores a estímulos em ambos os sexo. Por isso, ao estimular essa região pode ser agradável, quando se está livre para experimentar”.

 

Pré prática

Com isso em mente, é preciso saber que existem dois pré requisitos igualmente importantes quando se trata de beijo grego, como tudo no sexo: higiene e consentimento. Sem grandes segredos, é preciso introduzir o assunto com a parceria para saber se estão à vontade em explorar juntos a região.

Cuidados

Danilo Galante alerta que o ideal é fazer com a região limpa: “Não é necessário fazer lavagem intestinal, mas é preciso água e sabão”, orienta. E atenção: nada de higienização só com lenço ou papel higiênico.

Proibido

A sexóloga Jéssica Siqueira recomenta evitar a prática quando tiver lesões e/ou feridas na região do ânus de quem for receber. Ou ainda lesões na boca, por exemplo, cárie de quem for realizar, isso pode aumentar as chances de contrair alguma IST (infecção sexualmente transmissível).

Vale reforçar que nas mulheres há mais riscos de infecção urinária devido a proximidade do canal uretral e ânus.

Recomendações

O urologista da Omens João Brunhara recomenda: “Para quem quiser mais segurança, pode usar um dental dam (um acessório comum em salas de dentistas) ou uma camisinha masculina cortada e esticada para colocar por cima do ânus.

Dicas quentes

Tomados os cuidados e precauções, é hora de aproveitar! A sexóloga Jéssica ensina: “Primeiro lembre-se de checar se sua parceria gosta da prática ou está aberto(a) para experimentar, estando tudo consentido, é hora de agir. Não tenha vergonha de beijar com vontade, deixar bem lubrificado de saliva”, ensina.

E ainda, junto ao beijo grego associe outros estímulos, por exemplo a masturbação.

“Explore diversas posições além do ficar de quatro. Dá ainda para incluir um 69, se ambas as pessoas gostarem da prática ou fazerem de lado, use a criatividade”, recomenda.

Indo além

Quer ir além? Saia da cama! Que tal incluir na prática no sexo na hora do banho? Experimente outras sensações que alguns óleos e acessórios próprios para o momento, eles costumam ser vendidos em sex shops.

Inserindo na transa

Antes se inserir a prática do beijo grego é muito importante que as pessoas envolvidas tenham conversado sobre o prazer, sobre os tabus, sobre os limites que envolvem a prática, esse diálogo precisa acontecer independentemente de ser um desejo individual ou desejo de ambas as pessoas.

Diálogo alinhado, comece inserindo nas preliminares ou antes do sexo anal, pode aproveitar também para fazer após o sexo oral.

 
Metrópoles

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