Política

Polícia caça quadrilha que roubava cargas de soja de caminhoneiros na estrada

Investigação identificou cinco roubos em VG e Rosário Oeste praticados pela mesma organização.

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Organizado (GCCO), deflagrou na manhã desta terça-feira (25) a Operação Captivare para cumprir 19 ordens judiciais contra uma organização criminosa envolvida em roubo de cargas de soja.

As investigações da GCCO tiveram início após os registros de roubos a motoristas de caminhões nos municípios de Rosário Oeste e Várzea Grande, no ano passado. Ao analisar os fatos ocorridos, a Polícia Civil identificou características semelhantes entre eles, o que apontou se tratar de um mesmo grupo criminoso praticando diversos crimes.

As 10 prisões e nove mandados de buscas são cumpridas nas cidades de Várzea Grande e Aripuanã.

Modo de atuação

A GCCO identificou cinco roubos majorados de carretas com cargas de soja, praticados pelo mesmo grupo, no primeiro semestre de 2022.

Os criminosos aproveitavam um momento em que o motorista de caminhão trafegava em baixa velocidade, muitas vezes devido a quebra-molas ou radares eletrônicos, e subiam no veículo sem que a vítima percebesse e em determinado local, rompiam a “mão de amigo” da carreta forçando, assim, a parada do veículo. Em seguida, armados, os criminosos anunciavam o roubo e mantinham o motorista em cativeiro enquanto outra parte do grupo levava o caminhão e a carga para receptadores.

Além dos veículos e das cargas, o bando roubava outros pertences dos motoristas e, em alguns casos, realizaram transferências bancárias via PIX utilizando o celular da própria vítima.

Além dos roubos, a investigação apura os crimes de organização criminosa, posse/porte de arma de fogo e receptação.

Para o cumprimento das ordens judiciais são empregados 42 policiais civis entre delegados, investigadores e escrivães da GCCO e das delegacias da Diretoria de Atividades Especiais: DRE, Defaz, Deccor, Dema e DRCI, além da Delegacia Regional de Juína.

RepórterMT

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