Autos e Motores

Agrale montará os novos FNM eletricos no Brasil a partir de novembro

Após mais de 40 anos do fim da produção dos caminhões FNM encerrada, agora em 2020, os modelos já têm data marcada para voltarem ao mercado Brasileiro novamente, mas agora, com motores elétricos.

Por trás do projeto estão os empresários José Antonio e Alberto Martins, filhos do empresário José Antonio Fernandes Martins, que atuou como executivo da Marcopolo por 53 anos e atualmente é um dos acionistas da fabricante de ônibus.

Como se não bastasse reviverem o modelo que foi ícone do transporte brasileiros, os empresários pretendem inovar no ramo e fabricar o novo caminhão com motor elétrico.

A produção dos caminhões será feita nas instalações da Agrale em Caxias do Sul (RS). De acordo com o Jornal Estado de Minas, em novembro deste ano, algumas unidades já serão montadas.

Boa parte dos componentes, como bateria, motor e sistema digital será importada dos Estados Unidos.

Segundo os responsáveis pelo projeto desenvolvido nos últimos quatro anos, o foco serão caminhões para transporte em centros urbanos, os chamados VUCs, com capacidade de carga de 13 e de 17 toneladas.

Características do modelo original foram mantidas, como faróis redondos, grade frontal e o logo da FNM sobre a mesma.

Agrale fabricará os novos FNM a partir de novembro

A Fábrica Nacional de Motores (FNM), conhecida popularmente como “FeNeMê”, foi uma empresa estatal brasileira, criada em 1942 em Duque de Caxias (RJ) para produzir motores aeronáuticos.

A ideia de criar a Fábrica Nacional de Motores surgiu em 1939, quando o então Presidente Getúlio Vargas pretendia transformar o Brasil em uma economia industrializada.

Sete anos depois de ser criada em 1942, a FNM foi a primeira a produzir caminhões no Brasil, atividade mantida até 1977, quando foi vendida à italiana Fiat.

Dois anos depois, a montadora italiana aposentou o nome FNM e passou a usar sua própria marca até 1985, quando saiu do negócio de caminhões no Brasil.

Fonte: Estado de Minas

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