EDITORIAL: Covid-19. Irresponsabilidade e consequência

As mortes por consequência da Covid-19 em nossa cidade, tem assustado a população de forma geral. Batemos a marca dos 100 óbitos, isso é o retrato da negligência do gestor do município e da secretária afastada da saúde, que não tomaram as medidas certas no tempo certo, assim que se iniciou a pandemia, fizeram investimentos de risco, quando compraram respiradores de uma empresa não idônea, e até hoje tem restos a receber, dinheiro que ainda não foi devolvido aos cofres públicos, sobre o qual ninguém fala nada.

A inconsequência desse ato, está se refletindo agora, o resultado é o que estamos assistindo no momento, pessoas morrendo, por falta de leitos de UTI, por falta de respiradores, por falta de unidades semi intensivas e principalmente pela irresponsabilidade de quem tem a obrigação de zelar pelo bem estar da população.

Por outro lado, o Comitê de Crise não conseguiu avaliar a gravidade real da situação, logo no início do problema, isso fez que se tomasse providências inócuas, caso dos decretos municipais que promoveram lockdown, parciais que afetaram especialmente os pequenos empresários. Aos serviços essenciais chegou a ser incluídos serviços de Motéis, “seria cômico se não fosse bizarro”, e assim a pandemia vai tomando proporções alarmantes, para desespero daqueles que estão no front de combate a esse vírus que é mortal, muitos desses combatentes estão se infectando e deixando a frente dessa batalha que estamos perdendo, por atos incompreensíveistomados por quem não deveriam errar.

Por outro lado, a população tem desrespeitado os decretos municipais como se nada disso fosse com eles, não fazem o isolamento social, quando usam máscara fazem de forma errada, continuam se reunindo em total descumprimento ao protocolo. Na verdade, estamos indo direto para o precipício, de um lado, medidas pouco eficientes, por outro, uma população que desrespeita à própria vida.

Da editoria