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PF apreende cofre, dinheiro e carros de luxo de quadrilha que planejava matar Moro

Operação cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em São Paulo, Paraná – onde estão os principais alvos – Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

A Polícia Federal apreendeu carros de luxo, motos, malotes com documentos e até mesmo um cofre, com as nove pessoas acusadas de integrar uma facção criminosa que planejou a morte de agentes públicos e autoridades, entre elas o ex-juiz e agora senador, Sérgio Moro (União Brasil).

A Operação Sequaz cumpre 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nos estados de São Paulo, Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Seis presos na ação, sendo quatro homens e duas mulheres, foram detidos na região de Campinas. Carros de luxo, motos e malotes com documentos foram apreendidos nesta quarta-feira e também encaminhados à sede da PF em Campinas. Um cofre com dinheiro também foi encontrado.

Foram alvos da operação: Janeferson Aparecido Mariano; Patrick Uelinton Salomão; Valter Lima Nascimento; Reginaldo Oliveira de Sousa; Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan; Claudinei Gomes Carias; Herick da Silva Soares; Franklin da Silva Correa.
Outros nomes não foram divulgados.

A facção atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente. Quando era ministro de Segurança Pública, no governo Bolsonaro, Moro determinou a transferência do chefe da facção, o Marcola, e outros integrantes para presídios de segurança máxima.

À época, o senador defendia o isolamento de organizações criminosas como forma de enfraquecê-las.
Além de homicídio, os suspeitos pretendiam sequestrar autoridades públicas, segundo a PF. Os policiais identificaram ainda que os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea. Outro alvo do grupo era Lincoln Gakyia, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente (SP).

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