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Lula em discurso no Congresso: “Mensagem é de esperança e reconstrução”

Lula (PT) foi empossado, neste domingo (1°/1), como 39° presidente da República em cerimônia no Congresso Nacional

Sessão solene de posse, no Plenário da Câmara, onde Lula faz o Compromisso Constitucional e assina termo de posse, juntamente com o vice presidente Alckmin. Local: Plenario camara dos deputados ulysses guimaraesHugo Barreto/Metrópoles

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse neste domingo (1º/01) como 39° presidente da República Federativa do Brasil, em cerimônia solene no Congresso Nacional. Geraldo Alckmin foi empossado como vice-presidente. Em discurso, o petista relembrou sua trajetória de volta à Presidência e disse que a mensagem era de “esperança e reconstrução”.

“Hoje, nossa mensagem ao Brasil é de esperança e construção. O grande edifício de direito soberania e de desenvolvimento que esta nação levantou desde 1988 vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reeguer este edifício de direitos e valores nacionais que vamos dirigir rodos os nossos esforços”, declarou o novo presidente.

A cerimônia de posse para seu terceiro mandato presidencial começou no início da tarde deste domingo, em Brasília, com a Praça dos Três Poderes lotada. Cerca de 40 mil apoiadores acompanham o evento presencialmente.

 

“Fazer melhor”

Lula ressaltou em seu discurso que seu governo deverá não apenas fazer diferente da gestão de Jair Bolsonaro (PL), mas melhor.

O petista também citou o ex-presidente em outro momento de seu discurso, quando acusou Bolsonaro de “manipular o eleitorado”.

“Foi a democracia a grande vitoriosa nesta eleição, superando a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu; as mais violentas ameaças à liberdade do voto, a mais abjeta campanha de mentiras e de ódio tramada para manipular e constranger o eleitorado.

Caneta especial

O novo presidente contou, antes de assinar o termo de posse, que usaria uma caneta especial. Segundo ele, o objeto foi dado por um eleitor em 1989 para que ele usasse caso ganhasse o pleito daquele ano. Somente em 2002, no entanto, ele chegou ao poder, mas não teve oportunidade de usar a caneta desde então.

“Eu estou vendo aqui o ex-governador do Piauí, companheiro Wellington. Eu queria contar uma história. Em 1989, eu estava fazendo comício no PI. Foi um grande comício, depois, nós fomos caminhar até a igreja São Benedito. E, ao terminar, o comício, um cidadão me deu essa caneta e disse que era pra eu assinar a posse se eu ganhasse as eleições de 89. Eu não ganhei 89, não ganhei 94. Em 2002, eu ganhei as eleições e eu tinha esquecido a minha caneta e assinei com a caneta do cidadão Ramez Tebet. Em 2006, eu assinei com a caneta do Senado. Agora, eu encontrei a caneta. E essa caneta é uma homenagem ao povo do Piauí.”

Metrópoles

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