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Mato Grosso: com 65,9% da população recenseada é o mais atrasado da Federação.

Censo conta 168 milhões de pessoas, quase 80% da população.

 

NoneO IBGE está divulgando hoje o quarto balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 05 de dezembro, foram recenseadas 168.018.345 pessoas, em 59.192.875 domicílios no país. Destas, 29,43% estavam na região Nordeste, 39,54% no Sudeste, 14,76% no Sul, 8,79% no Norte e 7,44%no Centro-Oeste. Até o momento, 48,4% da população recenseada eram homens e 51,6% eram mulheres.

Esse total corresponde a 78,73% da população estimada do país. O estado mais adiantado, ou seja, com maior proporção de pessoas recenseadas em relação a população estimada, é o Piauí (96,2%), seguido por Sergipe (91,2%) e Rio Grande do Norte (89,8%). Os menos adiantados são Mato Grosso (65,9%), Amapá (66,9%) e Espírito Santo (70,67%).

“Já finalizamos a primeira etapa da coleta no Sergipe e no Piauí, que é quando se percorre o território do estado, visitando os endereços. Vamos agora iniciar o processo de recuperação das unidades domiciliares que foram registradas com moradores ausentes e aquelas que se recusaram a responder ao Censo”, declara o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.

Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 427.689 estão sendo trabalhados (94,6% do total). O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é o Piauí (99,96%), seguido por Rio Grande do Norte (99,65%) e Pernambuco (99,59%). Já os estados de Mato Grosso (84,05%), Acre (89,07%) e Roraima (90,48%) são os com menor percentual de setores trabalhados.

Mais de 12 milhões de pessoas foram contabilizadas em aglomerados subnormais até o momento

O IBGE está divulgando hoje, pela primeira, o total de população recenseada em aglomerados subnormais, definidos como as “ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação”. Até a manhã do dia 5/12, eram 12.337.295 pessoas no país vivendo nessa situação, cerca de 7% da população recenseada até o momento.

Além disso, 1.489.003 indígenas e 1.208.702 quilombolas já foram recenseados.

Taxa de recusa está em 2,59%

Cerca de 2,59% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que se espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência.

Em relação ao tipo de questionário, 89,4% dos domicílios (52.948.134) responderam ao questionário básico e 11,6% (6.796.163) ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo Instituto. O tempo mediano de preenchimento tem sido de 5 minutos para o questionário básico e de 14 minutos para o questionário ampliado.

A maior parte dos questionários (99,3%) foi respondida de forma presencial, sendo que 204.151 domicílios optaram por responder pela internet e 233.894 pelo telefone.

Disque-Censo está no ar em Sergipe e Piauí

Os estados mais próximos a concluir a coleta poderão contar também com o Disque-Censo, serviço de ligação gratuita com atendimento das 8h às 21h30. Quem não recebeu a visita dos recenseadores poderá acionar o órgão, pelo número 137, para requerer participar da pesquisa. Por enquanto, o serviço está disponível apenas nos estados do Sergipe e Piauí.

Segundo Duarte, quando recebida a ligação, o IBGE irá “verificar a condição de recenseamento dessas pessoas e será agendada a entrevista para aplicação do questionário”.

Cerca 60,6 mil recenseadores estão em ação, 1/3 do total de vagas

O Instituto está enfrentando dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. Em todo o país, de 28/11 a 4/12, o IBGE contava com 60.611 recenseadores em ação, 33,1% do total de vagas disponíveis.

Os cinco estados menos adiantados na evolução da coleta – Mato Grosso, Amapá, Espírito Santo, Acre e São Paulo – estão com, respectivamente, 42,1%, 35,6%, 30,3%, 40,0% e 31,9% das vagas ocupadas ativas.

Nesse sentido, Duarte destaca a ação implementada no Rio de Janeiro: com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, o IBGE está capacitando Agentes Comunitário de Saúde para atuarem como recenseadores. “A parceria está sendo fundamental nesta reta final da coleta na capital carioca”, declara.

Os recenseadores estarão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o DMC. Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. Ambos constam no crachá do entrevistador, que também traz um QR code que leva à área de identificação no site. Para realizar a confirmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador.

GazetaMT

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