Anestesista que estuprou paciente em sala de parto vai a julgamento no próximo dia 12.

O julgamento do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, que foi gravado estuprando uma mãe na sala de parto no Rio de Janeiro, começa no próximo dia 12. E o programa Fantástico teve acesso, com exclusividade, ao vídeo de 1h36 de duração e ao laudo da perícia.

Na sequência da gravação, alarmes sonoros começam a disparar. De acordo com a perícia, os alarmes são do monitor multiparâmetro, que podem corresponder à queda de saturação de oxigênio da paciente, porque, além da sedação e da falta de máscara de oxigênio, Giovanni ainda obstruiu as vias aéreas da vítima durante o estupro.

Depois, o anestesista pega o objeto, que tinha deixado ao lado do rosto da mulher, para limpar a cena do crime. Ele passa o resto da cirurgia sentado, olhando o celular.

A Defensoria Pública não quis se pronunciar, mas, segundo informações obtidas pelo Fantástico, a defesa pediu à Justiça que o médico aguardasse o julgamento em liberdade, alegando que ele é réu primário, tem endereço fixo e não oferece risco à ordem pública.

A Justiça negou e afirmou que a liberdade dele oferece, sim, risco não só à ordem pública, mas ainda à vítima e às testemunhas.

Outro pedido da defensoria foi um teste de sanidade argumentando que ele tem histórico de quadro de transtorno psicológico na família e que estava usando medicamentos que aumentam a libido, o desejo sexual, e que talvez por isso não estaria respondendo por seus atos.

A Justiça também negou, concluindo que a defesa não apresentou qualquer prova contra a sanidade mental de Giovanni Quintella Bezerra.

Fonte: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/12/04/video-exclusivo