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DF: manifestante convoca atiradores para protesto no QG do Exército

Bolsonarista convida atiradores que tenham armas letais para participar do acampamento e evitar diplomação de Lula, em 19 de dezembro

Pessoas com camisa da Seleção Brasileira, amarela, fazem protesto em frente ao QG do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

Um manifestante usou palco instalado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília para convocar atiradores e caminhoneiros para protestos na capital do país.

Em vídeo, o homem, que se identifica como Milton Baldin, do município de Jurena (MT), instiga grupos de bolsonaristas a se insurgirem contra a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 19 de dezembro.

O bolsonarista menciona que o vídeo é gravado em 26 de novembro, nesse sábado, e solicita que empresários do agro liberem caminhoneiros durante, ao menos, 15 dias, para participarem dos protestos.

Ele convoca os brasileiros que tenham “armas letais” e os colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) para “mostrarem presença”. “Se nós perdermos essa batalha, o que vocês acham que vai acontecer dia 19? Vão entregar as armas? E o que eles vão falar? ‘Perdeu, mané?’”, disse.

A indignação do manifestante de Mato Grosso, neste sábado (26/11), sobre as armas se deve ao fato de Lula ser contrário à política armamentista defendida por Bolsonaro.

O homem termina o discurso com a Bandeira do Brasil em mãos, dizendo: “Esta bandeira até pode ser vermelha, mas com meu próprio sangue”.

Assista o vídeo

Os protestos em frente aos QGs de diversas partes do país começaram após 30 de outubro, quando Jair Bolsonaro (PL) perdeu as eleições para Lula, em segundo turno.

Em Brasília, centenas de pessoas estão acampadas desde então, para pedir intervenção federal, tentar impedir a diplomação do vencedor das eleições, bem como pleitear o impeachment de ministros do STF.

Metrópoles

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