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Pedagoga ajuda pais de crianças com birras e dificuldade de adaptação: anjo da educação.

Apaixonada pela leitura e pelo universo da educação infantil, a pedagoga Jamille da Guarda, 40 anos, usa o seu tempo e dom de educar para orientar pais em conflito com os filhos.

Com sua atitude e todo conhecimento que busca, já ajudou dezenas de famílias a solucionar questões como birras da criança, mau comportamento e dificuldade de adaptação escolar. Hoje as famílias respiram aliviadas!

Mãe do Davi, 10 anos, e Miguel, 9, Jamille utiliza a educação parental para auxiliar as famílias e passar orientações. A educação parental contribui para que pais com dificuldades em lidar com o comportamento do filho aprendam e entendam como construir uma educação mais assertiva.

Ela atende pais de todo o país, de forma on-line e presencial. A pedagoga mantém um perfil no Instagram (@jamilledaguarda) onde compartilha informações úteis e gratuitas para que o conhecimento possa chegar a todos que necessitam.

Os conteúdos publicados pela pedagoga vão desde aqueles nocivos para as crianças, até dicas para melhorar o sono dos pequenos, de leitura e outras informações sobre comportamento infantil.

Autoestima e confiança

Nesse ano, Jamille iniciou a jornada na formação como educadora do sono infantil ao perceber que muitas crianças não estão dormindo como deveriam, o que, na sua visão, reflete no comportamento da criança, inclusive no ambiente escolar e familiar.

“Percebo quanto essas crianças precisam ter algumas questões trabalhadas como autoestima, segurança, confiança. Muitas têm se mostrado ansiosas, com dificuldade de aprendizado. Eu me sinto extremamente realizada com meu trabalho porque não tem preço a gente ver uma família sendo reestruturada, feliz, tendo momentos de prazer, com a comunicação mais respeitável, mais amorosa”, comentou Jamille.

Ainda pouco conhecida pelas pessoas, a educação parental contribui para que pais com dificuldades em lidar com o comportamento do filho aprendam e entendam como construir uma educação mais assertiva.

Com auxílio de um educador parental, esses pais ou cuidadores adquirem conhecimento e recursos para desenvolver os laços familiares e melhorar o bem-estar da criança.

Famílias mais felizes

A pequena Melissa, 2 anos, tinha dificuldades para dormir e socializar com o pai. Sua mãe, a dona de casa Francielli Klitzke, 30, que mora em Santa Catarina, começou a procurar na internet formas de resolver essas questões. Foi no Instagram que ela descobriu a educação parental e logo entrou em contato com a pedagoga Jamille.

“Foram três meses bem produtivos, aprendi como atitudes simples podem ser ajustadas e fazer uma grande diferença. Nós mudamos nosso comportamento com nossa filha e, consequentemente, o comportamento dela melhorou. Demos a atenção que ela precisava, ajustamos sua conexão com o pai e, em contrapartida, ela aceitou mais a presença dele, já que antes dormia só comigo. Agora, ela já aceita que o pai a coloque para dormir e eu consigo me dedicar aos meus afazeres. Antes da educação parental Melissa me queria o tempo todo do seu lado”, celebra a mãe.

Outra família atendida por Jamille mora em São Paulo e chegou até ela relatando dificuldades para lidar com uma garotinha de dois anos de idade. A criança, que nasceu na pandemia, apresentava necessidades bem específicas, consequência do isolamento social, como dificuldade de socialização e adaptação escolar.

“A criança chorava tanto que vomitava, não queria ir para a escola e, quando ia, chorava muito. Desde que começamos o trabalho com a educação parental com essa família, em março, a criança parou de vomitar e já aceita ir para a escola. Ela está conseguindo dormir melhor e a família está tendo mais qualidade de vida”, comemora a pedagoga.

Jamille pontua que, em casos como esse, a pressa é inimiga. “Cada família tem seu tempo, é única. Então nós vamos fazendo as adaptações aos poucos”, explica. 

Filhos foram o incentivo

Antes mesmo de ser mãe, Jamille já pensava em como iria se preparar para educar os filhos. “Quis fazer pedagogia desde a minha infância para que, quando tivesse filhos, eu estivesse mais preparada para lidar com eles. Por isso, iniciei a faculdade de Pedagogia, em seguida a pós-graduação em educação infantil”, relata.

Depois da especialização em educação infantil, a pedagoga deixou seu trabalho no aeroporto para se dedicar à educação dos filhos em casa. “Não queria deixá-los em uma creche ou escola de período integral, também não queria deixá-los com babá. Conversando com meu marido, decidimos que ele ficaria com as despesas da casa e eu com as crianças”, relembra.

Jamille explica que a vontade de colaborar para que outros pais também tenham sucesso na educação dos filhos levou-a a ser uma dedicada estudante do desenvolvimento infantil.

“Depois que fiz o curso de perfil comportamental de crianças, comecei a enveredar ainda mais pela educação infantil e formação na educação parental. Estudar é, para mim, uma motivação muito grande. É um combustível, algo que me move”, concluiu.

Pedagoga Jamille com sua família - Foto arquivo pessoal

Pedagoga Jamille com sua família

 

Sónotíciaboa.

Com informações da Agência Educa Mais Brasil

Foto arquivo pessoal

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