Política

Adolescente de 15 anos morta junto com o pai é enterrada com vestido e flores escolhidos para festa de 16

 
Giovana foi atingida com um disparo e morreu — Foto: Facebook/Reprodução

Giovana foi atingida com um disparo e morreu — Foto: Facebook/ReproduçãA adolescente Giovana Martins de Souza, que foi morta junto com o pai, Genival Ferreira de Souza, em uma mercearia, na terça-feira (1º), em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, iria completar 16 anos em março. Por causa da pandemia da Covid-19, a festa de 15 anos foi adiada no ano passado e a família pretendia comemorar o aniversário dela de 16.

Giovana foi sepultada na manhã desta quinta-feira (3) com o vestido que ela tinha escolhido para usar na festa de aniversário, marcada para o dia 19 de março. Giovana e o pai foram mortos a tiros no estabelecimento comercial da família deles.

Ela já havia enviado o convite da festa aos convidados e definido a decoração da festa. O convite em formato de vídeo era virtual.
Giovanna teve festa de 15 anos adiada por conta da pandemia — Foto: Reprodução

Giovanna teve festa de 15 anos adiada por conta da pandemia — Foto: Reprodução

Marildes Ferreira, que é amiga da família, disse que Giovanna estava radiante por conseguir realizar o sonho de fazer a festa de aniversário. Ela afirma que a garota já tinha feito até um ensaio fotográfico para o evento.

“Essa festa que 15 anos que teria no ano passado estava sendo planejada com muitos detalhes pela mãe, mas, com a pandemia, não teve como acontecer. Agora, ela estava cuidando de tudo para a festa de 16 anos dela. Estava tudo pronto, tudo já preparado, os convites já haviam sido enviados”, contou Marildes.
 
Imagem do ensaio fotográfico produzido para a festa de 16 anos — Foto: Reprodução

Imagem do ensaio fotográfico produzido para a festa de 16 anos — Foto: Reprodução

Como a garota sonhava com o evento, a família decidiu velar o corpo com a roupa que ela usaria na festa.

“O vestido que ela escolheu, as flores que ela havia escolhido para a festa, nós fizemos questão de ir atrás. Ela queria flores da mesma cor do vestido e assim nós fizemos na festa. Foi um sonho interrompido de uma menina de 16 anos, que tinha a igreja como sua força, Nossa Senhora como a sua mãe e sua família como base de tudo”, destacou.

Marildes lembrou que Giovana era muito obediente, prestativa e carinhosa. Segundo ela, a garota era muito católica e fazia parte do grupo ‘filhas de Maria’.

 g1 MT

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