Autos e Motores

FUSCA ELÉTRICO É REGISTRADO NO BRASIL

Há dois anos o último Volkswagen Fusca foi produzido no mundo. Ele saiu de linha (pela terceira vez!) em 2019 sem deixar sucessores. Agora, o Besouro pode voltar ao Brasil, mas com algumas diferenças. Em vez do nome Fusca, o chame de Ballet Cat. A fabricante não é a Volkswagen, mas a chinesa Great Wall. E o famoso motor a ar virou um propulsor elétrico.

Apresentado no Salão de Xangai deste ano, o Ballet Cat, que até pouco tempo era conhecido como Punk Cat, é produzido pela ORA, submarca de veículos elétricos e retrôs da Great Wall. Nesta semana, o modelo foi registrado no país pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Conceito apresentado no início deste ano em Xangai chamou a atenção pela semelhança com o Fusca 

A GWM (Great Wall Motors) iniciará suas operações no Brasil em 2022. E alguns veículos, inclusive, serão produzidos em Iracemápolis (SP), na antiga fábrica da Mercedes-Benz.

Embora os SUVs e as picapes sejam os grandes chamarizes da montadora por aqui, o clone do Fusquinha pode ganhar espaço em um mercado em ascensão: o de carros urbanos elétricos.

A ORA fez algumas mudanças no visual da versão de produção para distanciá-lo do Fusca — Foto: Reprodução/Newspress

Por ora, entram nesse segmento os novato Fiat 500e e Mini Cooper S E. Ambos têm visual retrô e são recheados de tecnologias de conectividade e assistência ao motorista.

Interior traz poucos recursos analógicos para ficar minimalista, mas esbanja de apliques nas cores bronze e dourada — Foto: Reprodução/Newspress

No caso do chinês, ele é uma releitura do Fusca dos anos 1960. Mas o Ballet Cat deverá oferecer um bom pacote tecnológico, já que é possível notar a presença de sensores e câmeras nas laterais e nas extremidades do carrinho.

Se mantiver a motorização do conceito Punk Cat, o compacto oferecerá duas opções de bateria. A primeira, de 47,8 kWh, garante uma autonomia de até 401 km. Já a segunda tem 59,1 kWh, o suficiente para percorrer até 501 km.

Cabe destacar, porém, que os testes foram feitos no ciclo NEDC, e não no WLTP, sistema mais preciso para testar a autonomia do veículo. Saiba a diferença entre os dois aqui.

Na tomada, ele leva cerca de oito horas para recarregar e, em fontes de carregamento ultrarrápido, pouco mais de 30 minutos.

Fonte: G1

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