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Mini EV e o veículo elétrico mais vendido na China com mais de 220 mil unidades

Mini EV é o carro elétrico mais vendido da China. Imagem: Wuling/Divulgação

O carro elétrico chinês Wuling Hong Guang Mini EV, ou simplesmente Mini EV, é atualmente o veículo mais vendido da categoria na China em 2021. Com cerca de 220 mil unidades vendidas, o modelo superou pela segunda vez até mesmo a poderosa Tesla, de Elon Musk.

O veículo hatch se destaca pelo seu preço final, que equivale a cerca de R$ 30 mil. Lançado em 2020, o ultra compacto foi fruto de uma parceria com ninguém menos que a montadora norte-americana GM (General Motors), e se tornou um sucesso no mercado automotivo asiático.

Por conta do tamanho compacto, o MiniEV conta com apenas uma única bateria de 9,3 kWh, que pode ser configurada com capacidade máxima de 13,9 kWh na sua versão mais completa. O modelo de entrada oferece uma autonomia modesta de 120 km, enquanto o topo de linha, com a bateria mais potente, pode percorrer 170 km com uma carga completa.

A potência bruta do motor elétrico acompanha essa mesma tendência, e produz apenas 27 cv. A velocidade máxima alcançada, por sua vez, é de 100 km/h.

As medidas do mini carro elétrico, que pode acomodar até quatro pessoas, são: 2,92 metros de comprimento, 1,49 m de largura, 1,60 m de altura. A boa notícia é que o “carrinho” oferece um bom espaço para as bagagens quando o banco de trás está livre de passageiros, são 741 litros de capacidade no total.

Sua lista de equipamentos de fábrica inclui: freios ABS, sistema de monitoramento inteligente da bateria através de um aplicativo, painel de instrumentos digital, ar-condicionado, airbags frontais e vidros elétricos. Nada mal para um modelo que sai por pouco mais de R$ 30 mil, preço final que seria bastante competitivo no Brasil.

Por ora, ainda não ficou claro se o modelo também será lançado em outros países. Ainda assim, o feito de deixar o Tesla Model 3 “comendo poeira” — o segundo veículo elétrico mais vendido em solo chinês — não é nada mal.

Créditos da imagem principal: Wuling/Divulgação

Fonte: Estadão

 

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