Rondonópolis: Empresário agride fiscal, ameaça PMs e termina preso

Ocorrência foi registrada numa conveniência do bairro Coophalis, em Rondonópolis, na noite dessa sexta-feira (17).

Ilustrativa

Empresário terminou preso durante flagrante de aglomeração em bar, agressão de fiscais e ameaça a policiais.
Um empresário, nome não divulgado, foi preso durante fiscalização sanitária na noite dessa sexta-feira (17), quando agrediu uma das fiscais, desacatou e ameaçou a Polícia Militar (PM), durante abordagem ao estabelecimento dele, uma conveniência localizada no bairro Coophalis, em Rondonópolis (212 km da Capital), que funcionava de forma irregular.

De cordo com a ocorrência, as fiscais e a PM trabalhavam na fiscalização dos estabelecimentos, para verificar se estavam cumprindo as medidas de biossegurança contra a proliferação da covid, medidas essas impostas pelos Executivos municipal e estadual, para a liberação de funcionamento.

No momento em que passavam pelo Coophalis verificaram aglomeração numa conveniência, então as fiscais se aproximaram para a orientação do responsável, porém, foram recebidas com um ‘tom’ de voz alterado pelo proprietário.

Os militares logo se aproximaram também para garantir a integridade física das servidoras, foi aí que o acusado se mostrou mais agressivo e disse aos policiais: “vocês estão olhando o quê? eu não sou bandido não rapaz, bandidos aqui são vocês policiais, que estão fechando meu comércio”.

Em seguida, em tom de ameaça continuou: “vocês não sabem com quem estão mexendo, estou vendo bem o nome de vocês”. Então o empresário recebeu voz de prisão por crime de ameaça e desacato às autoridades.

Nesse momento, o acusado ainda deu um pisão no pé de uma das fiscais e resistiu à prisão, sendo que foi necessário que os militares usassem de força física para algemar o proprietário, que ainda se jogou no chão, mas foi preso.

O empresário ainda sofreu lesão no rosto no momento em que resistia a prisão, então foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu cuidados médicos e depois entregue na delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado por infringir determinação do Poder Público, desobediência, resistência, desacato e ameaça.

RepórterMT