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Saiba quem são os donos de faculdades presos por venda de diplomas falsos

Eles foram presos devido ao descumprimento de medidas judiciais impostas ainda na 1ª fase da operação, em 27 de maio. As medidas cautelares foram substituídas pela prisão preventiva.

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Donos de grupo de faculdades são presos em Cuiabá e Várzea Grande.

O advogado Denilton Péricles Araújo, Maria Madalena Carniello e Victor Hugo Carniello Delgado, sócios nas faculdades MC Educacional, Polieduca Brasil, Faculdade Poliensino e Poliensino, investigadas pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) na Operação Zircônia, foram os alvos dos mandados de prisão preventiva cumpridos na manhã desta quinta-feira (08) em Cuiabá e Várzea Grande.

Solange Silva Rodrigues Conceição, secretária acadêmica, monitorada por tornozeleira eletrônica após a 1ª fase da operação, deflagrada em maio, foi alvo hoje de busca e apreensão e intimada judicialmente para audiência judicial de justificação.

Os cinco mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal da Capital.

Os empresários foram presos devido ao descumprimento de medidas judiciais impostas ainda na 1ª fase da operação, em 27 de maio. As medidas cautelares foram substituídas pela prisão preventiva.

Várias outras pessoas, ligadas às faculdades, ainda cumprem as medidas impostas pela Justiça.

O Gaeco apura crimes de suposta formação de organização criminosa especializada na oferta, ministração de cursos e emissão de diplomas, históricos escolares e certificados de conclusão de cursos de Ensino Superior sem a devida autorização do Ministério da Educação (MEC). Além dos crimes de estelionato, falsificação e uso de documentos públicos falsos e embaraço à investigação.

Segundo o Gaeco, durante a investigação foi constatado que muitos desses documentos falsos foram utilizados pelos ex-alunos das instituições de ensino utilizadas pela organização como implemento de condição (escolaridade nível superior) para ocupação de cargos públicos, elevação de nível ou de classe (progressão na carreira) e, no caso de servidores da Educação, para obtenção de pontos utilizados na atribuição de classes e aulas para professores.

Em 27 de maio, o Gaeco deflagrou a primeira fase da operação, quando cumpriu busca e apreensão, além da aplicação de medida cautelar de monitoramento eletrônico, contra profissionais ligados à “MC Educacional”, à “Polieduca Brasil” e à “Faculdade Poliensino”.

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) é integrado por membros do Ministério Público Estadual (MPMT), da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT) e da Polícia Militar (PM-MT).

ZIRCÔNIA 

É uma pedra muito parecida com o diamante. A diferença entre as duas é difícil de ser identificada por pessoas que não são especialistas no assunto, a exemplo das instituições investigadas na operação.

ReporterMT

 

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