Editorial: Árvores urbanas um bem necessário

Que a poluição atmosférica traz impactos para à saúde humana todos nós sabemos. A poluição do ar aumenta o risco de doenças respiratórias crônicas, cardiovasculares e outras. O calor nas zonas urbanas vem aumentado, paralelamente ao aumento das áreas asfaltadas e do concreto armado.

Vários estudos têm demonstrado que o plantio de árvores nas zonas urbanas pode ser uma solução para combater estes tipos de doenças. Mas entrava no descaso do poder público e na falta de consciência do cidadão.

É sempre bom lembrar porque as árvores urbanas são tão importantes para a saúde humana, é preciso que cada município promova congressos para discutir o plantio e a preservação das suas árvores, orientar professores da rede municipal para que sejam vetores dessas informações. Não é suficiente falar que as árvores são importantes é preciso ação concreta do poder público e do cidadão, precisamos ocupar cada espaço vazio com uma nova muda.

É preciso que o município incentive os moradores e proprietários, criando leis que beneficie com descontos no IPTU a quem plantar e cuidar de uma ou mais árvores no passeio das suas residências ou empresas.

Em um relatório recente, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas mostram que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, defendendo maiores investimentos no setor.
Apesar de todos os estudos que documentam os benefícios dos espaços verdes, muitas cidades ainda não veem a ligação entre a saúde dos moradores e a presença de árvores no ambiente urbano. Diz o documento.

No caso de Rondonópolis seria necessário a criação de um departamento de Parques e Jardins, para gerir os parques e canteiros da cidade. O prefeito José Carlos do Pátio promete entregar à população, o Parque das Mangueiras e o Parque do Escondidinho nos próximos meses, recentemente começou a revitalização da Praça dos Carreiros, que provavelmente estará pronta até meados do próximo ano.

Árvores urbanas não podem nem devem ser consideradas luxo e sim um bem necessário, elas evitam a formação de bolsões de ar quente, melhorando o clima e a precipitação de chuvas. Melhoram as condições de vida nas cidades e no campo.      

Da editoria