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PROJETO FILHOS NO CAMPO. Alunos da rede pública conhecem a realidade de uma propriedade rural

 

Uma aula diferente para os estudantes do 5º e 6º anos do ensino fundamental da Escola Municipal São Sebastião, do município de Pedra Preta (MT). Na manhã da última sexta-feira (22/11), eles participaram da 1ª edição do Projeto Filhos no Campo, promovido pela empresa Petrovina Sementes, na fazenda Farroupilha, distante 60 km do munícipio.

 

O Projeto Filhos no Campo proporcionou 29 alunos acompanhados de três professoras uma aula experimental a campo, segundo Thiago Ferreira, supervisor de Recursos Humanos da empresa, o objetivo é aproximar mais os jovens da realidade do ciclo produtivo e do beneficiamento do algodão e da soja. “O projeto foi idealizado pelo presidente da nossa empresa, Carlos Augustin, que mencionou que quando era criança ele participou de um evento semelhante  e a partir desta visita lhe despertou a buscar conhecimento e se tornar um produtor rural. A ideia é despertar nos jovens o interesse pela vida no campo e desmitificar aquela visão que na fazenda ainda são aqueles processos arcaicos e com máquinas velhas e sem tecnologias e necessitamos mostrar a realidade atual que precisamos de pessoas cada vez mais qualificadas e preparadas para a agricultura do futuro”, comentou.

Ao chegar à fazenda os alunos foram recepcionados com um café da manhã e uma breve apresentação institucional da empresa, logo em seguida partiram para um tour pela fazenda, com a primeira parada sendo feita na lavoura de soja, onde foram apresentados aos ciclos de produção do grão. Um dos mais interessados era Woenzaro de Souza, de 12 anos, que relatou que seu sonho é ser engenheiro agrônomo. “É muito impressionante ver de perto como funciona uma fazenda e visitar a plantação que foi bem interessante, e me deu mais ânimo para estudar e ser um engenheiro agrônomo”, disse.

Após a visita a plantação de soja, o grupo se deslocou até a Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) e logo depois seguiram até o local onde o algodão é beneficiado e transformado em fardos, todo processo de industrialização foi explicado por técnicos do setor. Nestas duas etapas, eles receberam equipamentos de proteção individual como capacetes e protetores auriculares e foram monitorados por técnicos de segurança do trabalho da empresa.

Na última parte do tour, os alunos conheceram a Agricultura Digital empregada na fazenda, onde o analista de dados agrícolas, Pedro Oliveira apresentou as ferramentas tecnológicas disponíveis e em uso pela empresa. “Hoje a tecnologia é um grande atrativo para trazer essa nova geração para o campo e futuramente eles possam optar por esta formação voltada para a agricultura. Atualmente você entra em uma máquina tem o piloto automático, um manche e na outra ponta um iPad, com todas as informações ali disponíveis, então lá dentro você se sente em uma mesa de escritório com ar condicionado e um computador na mão”, explicou.

Para a professora Eva Cristina, a aula na fazenda foi de grande valia e seus alunos aproveitaram ao máximo este dia, que segundo ela renderá muitas aulas de debate e aproveitamento do tema. “Os alunos adoraram a oportunidade que a Petrovina Sementes os proporcionou, com certeza essa visita mudará o conceito deles sobre como é o dia a dia de uma fazenda, com tanta tecnologia e oportunidade de profissões. Nas próximas aulas eles trabalharão na construção de um texto sobre o que eles viram e observaram neste dia. Foi uma experiência fantástica”, destacou.

O tour foi finalizado com um almoço para os alunos e professores na área de lazer da fazenda Farroupilha e para fechar o dia todos receberam uma camiseta do projeto e um kit com brindes. O Projeto Filhos no Campo receberá mensalmente turmas de alunos em uma primeira etapa da cidade de Pedra Preta e no futuro será expandido para as cidades da região.

Cairo Lustoza 

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E AGÊNCIA DE CONTEÚDO

One thought on “PROJETO FILHOS NO CAMPO. Alunos da rede pública conhecem a realidade de uma propriedade rural

  • Bela iniciativa, hj a juventudes os adolescentes só conhecem de atecnologia, da onde vem ou como vem não sabem

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