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Jornalista que denunciou “Dia do Fogo” no Pará, está sendo ameaçado de morte.

O Jornalista Adécio Piran, de 56 anos e dono do único jornal da cidade de Novo Progresso está sendo ameaçado de morte, via redes sociais e por panfletos distribuídos na cidade.

Novo Progresso, sempre esteve nos noticiários nacional e internacional como uma cidade violenta e desregrada, a região vive sob o domínio de um grupo de madeireiros, que devastam florestas e extraem madeira, quase sempre à revelia da lei.

Piram e seu jornal sobrevivem de anúncios de comerciantes e pequenos empresários da cidade, ele não sabe fazer outra coisa na vida a não ser escrever as notícias e os acontecimentos da pequena cidade de apenas 27 mil habitantes, vive desse trabalho há 22 anos.

A manchete do seu jornal que anunciava o “dia do fogo”, ganhou o mundo e ele se tornou uma celebridade instantânea.  Os grandes veículos da comunicação mundial enviaram seus correspondentes para lá e a notícia se espalho pelo globo como um rastilho de pólvora. A polícia começou a investigar quem foram os mandantes desse ato, isso irritou o grupo de madeireiros, logo depois começaram as ameaças de morte contra Piran. Tenho medo de morrer sim, disse ele, que hoje anda escoltado pela Polícia Militar do estado do Pará.

As redação

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